GEORGES MÉLIÈS

(1861-1938)

Sobejamente conhecido e apresentado em edições anteriores do Film Fest, partilhou as telas com o também pioneiro do cinema, com quem é muitas vezes comparado, pelas ilusões óticas e trucagens frequentes nos seus filmes.

SEGUNDO DE CHOMÓN

(1871-1929)

O “Méliès espanhol”, é uma figura chave nos primórdios do cinema e cuja carreira foi ofuscada pelo seu contemporâneo francês. Chomón ocupa na história do cinema um importante papel como realizador, especialista em trucagens, pioneiro do cinema fantástico, dos efeitos especiais e do cinema de animação. Ao contrário de Méliès – que aqui dispensa apresentações – passou pelas diversas transformações do cinema nas primeiras décadas do século passado, adaptando-se sempre às suas inovações. Tinha especial vocação para filmes de truques, caracterizados pela mestria técnica e fantasia extravagante. Impressionada com as suas amplas habilidades, a Pathé convidou-o para ser um dos seus realizadores de cinema e, reconhecendo o seu talento, foi-lhe dada total liberdade criativa, evidente na forma como Chomón utiliza inúmeras técnicas, como marionetes, animação de fotograma a fotograma (técnica precursora do stop-motion), exposições múltiplas e animação desenhada à mão. Em 1913, quando a era das “fadas” chegava ao fim, mudou-se para Itália, onde continuou a carreira com sucesso, criando efeitos especiais para marcos do cinema mudo como “Cabíria”, de Giovanni Pastrone, e “Napoleão”, de Abel Gance.

Filmoteca de Catalunya