SETÚBAL
Fernando de Almeida, 1956, 23'
Documentário que pretende mostrar tudo o que é positivo sobre a cidade e o concelho, como que numa visão caleidoscópica.
Produzido sob o patrocínio da Câmara Municipal de Setúbal, pretendeu-se um trabalho de promoção turística e de propaganda da obra do Estado Novo, mas, neste caso, servido de uma outra capacidade técnica e discursiva, ausente nos dois filmes seguintes.
O guião do filme recorre a uma viagem de lazer protagonizada por um jovem casal, o que constitui já um elaborado traço narrativo, sobretudo quando confrontado com os documentários dos anos 30 do século passado.
SETÚBAL, SUAS INDÚSTRIAS
Virgílio Nunes, 1930, excertos, 23’
SETÚBAL PANORÂMICA
E MONUMENTAL
Virgílio Nunes, 1930, excertos, 16’
Documentários de propaganda do Estado Novo, sob a tutela da Propaganda da Comissão de Iniciativa de Setúbal, exaltada logo no início dos documentários (“Preferi os produtos portugueses – assim se evita a crise do desemprego.”).
Em ambas as obras a narrativa – através de intertítulos – louva o povo simples e a alegria e contentamento de quem é pobre.
Na obra fílmica sobre as indústrias na região de Setúbal, são apresentadas as atividades industriais, enaltecendo os trabalhos “em que se evidencia a habilidade manual do operário”.
Na seguinte obra são mostrados alguns dos principais monumentos da região, acompanhados de intertítulos educativos e explicativos, usando uma narrativa popular, própria do Estado Novo.
PEDRO CALDEIRA CABRAL
Músico, compositor e investigador, Pedro Caldeira Cabral é um nome de referência no panorama musical português.
Defensor da Guitarra Portuguesa enquanto instrumento solista, desenvolveu um estilo original próprio, quer enquanto executante, quer como compositor. A sua carreira conta com mais de cinquenta anos e um percurso internacional de elevada relevância.
No seu trajeto de contínua valorização do instrumento nacional destacam-se a direção artística do Festival de Guitarra Portuguesa na EXPO 98, Lisboa, a autoria do livro “A Guitarra Portuguesa”, a programação artística do ciclo de concertos “O Som das Musas”, em Vila Flor, de 2007 a 2011, e a composição de várias peças de música de câmara para teatro, cinema e bailado. A sua discografia inclui quinze álbuns como solista de guitarra portuguesa.
Distinguido em 2014 com o Prémio Carlos Paredes, apresenta-se com frequência na qualidade de solista em inúmeros concertos nas principais salas e festivais da Europa, Estados Unidos da América, Tunísia, Marrocos, Brasil e China.