
AS PRIMEIRAS MULHERES "DESAGRADÁVEIS" NO CINEMA
Sessão Dupla
21 outubro . 21h30 . Cinema Charlot – Auditório Municipal
RAINHAS DAS DESTRUIÇÃO
"O Infortúnio de Mary Jane" (UK, 1903, 4 min)
"Rosalie e o seu fonógrafo" (FR, 1911, 4 min)
"Onésime e o traje da Sra. Badinois" (FR, 1912, 8 min)
"As mudanças de Rosalie" (FR, 1911, 6 min)
"Zoé e o guarda-chuva miraculoso" (FR, 1913, 4 min)
"Gás Hilariante" (USA, 1907, 7 min)
"Brevete para ventilador" (FR, 1911, 4 min)
música e musicado ao vivo Violeta Azevedo e Bertrand Bertrand
cópias Kino Lorber
TU NÃO MANDAS EM MIM
"A festa da Tilly" (UK, 1911, 7 min)
"A greve das amas" (FR, 1907, 12 min)
"As caretas de Daisy" (UK, 1914, 8 min)
"Cunégonde, mulher malvada" (FR, 1912, 9 min)
"Vitória com os nervos à flor da pele" (FR, 1907, 3 min)
música e musicado ao vivo
deScomposição Transitória Ambulante (Maria do Mar e Felice Furioso)
cópias Kino Lorber






Conheça as mulheres mais hilariantes, desafiadoras, voláteis, rebeldes e casmurras do cinema mudo, que surgiram nos écrans muito antes de Keaton e Chaplin e celebre as suas fabulosas aventuras.
Desde que Donald Trump interrompeu Hillary Clinton durante um debate presidencial em 2016, o termo “mulheres desagradáveis” (“Nasty Women”) tornou-se grito de guerra feminista global.
Há, no entanto, uma longa e robusta história de mulheres celebrando sua própria “desagradabilidade” ao dizerem as verdades ao poder patriarcal.
Os 12 filmes, produzidos entre 1903-1913, são maioritariamente comédias com papéis principais para mulheres, mostrando que as heroínas cinematográficas nem sempre foram belas e submissas.
VIOLETA AZEVEDO
O universo de Violeta Azevedo faz-se de experimentação, composição e improvisação.
Utilizando a flauta transversal como instrumento principal, e através da sua orquestra de pedais eletrónicos, em conjunto com a flauta e a voz, cria mundos de surrealismo sonoro.
Além de integrar o grupo Septeto Interregional, trabalhou assiduamente com Aurora Pinho, Salim, Filipe Sambado, Haraem, Jasmim e Savage Ohms.
Para esta edição do Film Fest, Violeta Azevedo convida Bertrand Bertrand, músico e performer fundador do projeto Menino da Mãe.

MARIA DO MAR

Maria do Mar de Brito Lopes é uma violonista, compositora, professora e ativista residente em Lisboa.
Maria explora formas alternativas de ensino, participa em projetos experimentais de improvisação de música e performance, participando também em programação, curadoria e ativismo político.
Atuou com vários artistas nacionais e internacionais e participou em festivais como o MIA, Creative Fest Lisbon & Berlim, Jazz no Parque de Serralves, BCN ImproFest, Festival Urogallo, em Léon, entre outros.
Toca em vários projetos musicais como os Lantana, Duo Suprasónico, Mayuhma, Xentra, Fungaguinhos.
Em 2019, viu o seu trabalho ser reconhecido com a nomeação "Best Portuguese Musician or Band" na Jazz.pt.