google-site-verification=lRHEWCH_lhUcC3jfPGqtqzJYWrTKG3-D4icy5WBVWXU
top of page

ILUSTRES DESCONHECIDOS

AO.QUE.O.MUNDO.CHEGOU.2.jpg

Ao que o mundo chegou!

AO.QUE.O.MUNDO.CHEGOU.1.jpg

Richard Wallace

USA, 1926, 23 min.

Elenco: Clyde Cook, Katherine Grant, James Finlayson

Produção: Hal Roach Studios

Cópia: San Francisco Silent Film Festival

Comédia fantástica e pouco conhecida que decorre cem anos no futuro, quando os géneros se reverteram.

O enredo de “Ao que o mundo chegou!” imagina o travestismo de ambos os sexos, passado num mundo de classe alta.

 

Escrito, parcialmente, pelo promissor génio da comédia Stan Laurel, o argumento decorre num futuro quando mulheres e homens trocam de papéis.

As mulheres são o sexo dominante, com coletes desportivos e cabelos curtos, e os homens tornaram-se efeminizados, vestindo rendas e drapeados.

 

Este imaginário 2026 é um jogo de soma zero, em que qualquer poder conquistado pelas mulheres é uma perda para os homens.

San Francisco Silent Film Festival

Agora estamos no ar (fragmento)

Frank R. Strayer

USA, 1927, 23 min.

Elenco: Wallace Beery, Louise Brooks, Raymond Hatton, Russell Simpson

Produção: Lasky Corp.

Cópia: San Francisco Silent Film Festival

Comédia sobre uma dupla de aviadores de nome “Loonley Lindberghs”, que deambulam por um campo de batalha da Primeira Guerra Mundial perto das linhas de combate.

O filme foi um dos muitos com o tema de aviação filmados em 1927 e incorpora excedentes de imagens aéreas e de batalha do filme "Wings" (1927), apresentando uma dupla de comédia popular no final da era silenciosa — Wallace Beery e Raymond Hatton.

 

Louise Brooks, ainda uma estrela em ascensão, interpreta o papel incomum de irmãs gémeas, uma educada em França e a outra na Alemanha, chamadas Griselle e Grisette. Infelizmente, apenas Grisette aparece no fragmento sobrevivente.

“Agora estamos no ar” esteve considerado perdido até 2016, quando um investigador encontrou os 23 minutos de filme no Arquivo Nacional de Filmes da República Checa, em Praga.

 

O restauro do material sobrevivente foi iniciado no mesmo ano e o fragmento foi estreado em 2017 no San Francisco Silent Film Festival.

Agora estamos no ar
Agora estamos no ar
Agora estamos no ar
Mundo Chegou
Naufragos_4.jpeg

Náufragos da vida

Merian C. Cooper, Ernest B. Schoedsack

USA, 1925, 71 min.

Cópia: Kino Lorber Films/Milestone

"Náufragos da Vida" figura entre os filmes etnográficos mais impressionantes e importantes do século XX. Narra a épica jornada dos pastores nómadas pela Cordilheira de Zagros, no Irão, em 1925.

Marguerite Harrison, Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack viajam pela Ásia Menor até chegarem à tribo de nómadas no Irão, conhecida como Bakhtiari, acompanhando a sua épica jornada de 48 dias através de desertos, rios e montanhas para alcançar os pastos de verão para os seus rebanhos.

Náufragos da Vida

Há dificuldades e conquistas para os cinquenta mil homens, mulheres e crianças que conduzem os seus cerca de quinhentos mil animais, caminhando implacavelmente por terras traiçoeiras.

A primeira dificuldade é atravessar as águas revoltas e geladas do rio Karun, flutuando em jangadas sustentadas por peles de cabra insufladas. Mais difícil ainda é a subida de uma montanha quase perpendicular, apenas para enfrentar a ainda mais imponente montanha, Zard Kuh, sem trilhos e coberta de neve profunda. Após todas as provações, chegam finalmente ao objetivo: um vale fértil e verdejante.

Os cineastas captaram imagens inesquecíveis de coragem e determinação enquanto os bakhtiari enfrentavam as águas furiosas e geladas do rio Karun, com oitocentos metros de largura. Cooper e Schoedsack quase congelaram enquanto filmavam a incrível imagem de tirar o fôlego, de um rio interminável de homens, mulheres e crianças serpenteando pela face lateral da rochosa montanha Zard Kuh, com quinze mil pés de altitude.

Milestone Films

Náufragos da Vida
bottom of page