
SENSIBLE SOCCERS

FILIPE RAPOSO

Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editam o seu primeiro EP em 2011, estreando-se também nas atuações ao vivo. Desde então, a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos e eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound, Rock in Rio Lisboa. A sonoridade dos Sensible Soccers não é fácil de compartimentar. Sem esconderem o gosto pelas melodias pop, na construção dos seus temas fazem conviver a electrónica com instrumentos orgânicos, fugindo ao formato tradicional de canção e optando maioritariamente por estruturas e arranjos em progressão.

Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa.
Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Stockholm) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. Enquanto orquestrador e pianista tem colaborado com inúmeras orquestras europeias: Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana, Thueringen Symphony Orchestra e St. Christopher Chamber Orchestra Vilnius, entre outras. Compôs as bandas sonoras para os filmes “O Gelo” (2016), arrecadando o Prémio de Melhor Banda Sonora no Festival Caminhos Film Festival, e “Refrigerantes e Canções de Amor” (2016), que ganhou o Prémio de Melhor Canção Original nos Prémios Sophia – Academia de Cinema. Ambos os filmes com realização de Luís Galvão Teles.

GONÇALO SIMÕES

Gonçalo Simões iniciou os estudos musicais na Academia de Música e Belas-Artes Luísa Todi e estudou particularmente com o professor António Menéres Barbosa, antes de ser admitido na Escola Superior de Música de Lisboa, na Licenciatura em Piano, sob a orientação dos professores Jorge Moyano e Olga Prats (piano) e Fernando Fontes (música de câmara). Participou em várias masterclasses e cursos de aperfeiçoamento na área de piano com os professores Irina Vinogradova, Jörg Dëmus, Vitaly Margulis, entre outros. Em 2019, foi convidado a compor e tocar ao vivo a banda sonora para o filme “Shoes” na primeira edição do Film Fest, sendo músico e compositor assíduo no Festival Film Fest.

TRIO PHI



Trio Phi é composto por Sylvian Barreto, João Toscano e Vasco Faim. Sylvian Barreto iniciou o percurso artístico em 1999, como DJ, nos movimentos musicais underground no centro do país. Representado pela jovem agência Young Productions, rapidamente o seu trabalho se torna reconhecido nos meios em que se movimenta, consolidando os conhecimentos de música eletrónica. Mais recentemente, a convite do Cineclube da Bairrada, tem composto música cinematográfica. João Toscano e Vasco Faim são alunos da variante em Música Eletrónica e Produção Musical e, juntamente com outro aluno, foram escolhidos para assegurar a representação nacional pelo IPCB - Instituto Politécnico de Castelo Branco no Festival Riviera, que decorreu no prestigiado Vellore Institute of Technology (VIT), na Índia, em 2020, no qual interpretaram uma peça musical produzida pelos próprios. Vasco Faim é um jovem artista emergente, cujo último projeto foi apresentado em julho de 2021 no MATS lab 2021 ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no âmbito do Laboratório de Criação (Mestrado em Artes e Tecnologias do Som).

ATSUKO KAMURA

Atsuko Kamura é uma das cantoras mais emotivas e inventivas de Tóquio. Kamura fez parte do movimento de libertação feminina japonês e esteve na base da origem da primeira banda punk feminista japonesa, Mizutama Shobodan. Em 1988, em Londres, junta-se a Kazuko Hohki e à banda japonesa pop Frank Chickens. Após passagem por bandas musicais como I am A Kamura, dedica-se à experimentação de improvisação vocal, primeiro com a banda japonesa Honeymoons e posteriormente atuando com outros músicos. Como vocalista a solo dedica-se tanto a canções tradicionais japonesas como a sonoridades experimentais, explorando composições eletrónicas e vocalismos Avant-Garde.

JOANA ROLO

Joana Rolo é uma pianista portuguesa que estudou em Lisboa, Cracóvia e Roterdão com António Toscano, Aquiles Delle Vigne, Ewa Bukojemska, Jean-Bernard Pommier e Bart van de Roer, com quem completou o master em performance no Conservatório de Roterdão. Pianista multifacetada, Joana apresenta-se regularmente a solo e em ensemble e tem desenvolvido projetos na área da dança e do cinema mudo. Em paralelo à atividade de performer, a sua dedicação à causa da educação artística tem sido constante, o que a levou a liderar projetos de formação de professores nas áreas da música e da dança no Nepal, Moçambique e Myanmar. Atualmente é embaixadora da plataforma colaborativa “O Outro Sou Eu”, apoiada pelo Centro Nacional de Cultura. Joana Rolo é apresentadora, ao lado de Paula Castelar, do programa de rádio da Antena 2 “As Notáveis”.

ARMINDO NEVES
LUÍS MARTINS


Armindo Neves, iniciou o seu trabalho como arranjador e orquestrador no disco "Coisas do Arco da Velha", da Banda do Casaco, em 1976. Trabalhou com grandes nomes do panorama musical, como José Mário Branco, Carlos do Carmo, Ivan Lins, Paulo de Carvalho, Rão Kyao, Don Rendell, Steve Potts, Gunter Hampel, Phil Hamilton, Chico César, Swami Jr, Sérgio Godinho, Vitorino, Simone de Oliveira e Janita Salomé. Participou em inúmeros programas de televisão e foi guitarrista residente nos Festivais da Canção entre 1979 e 1990, diretor musical do Festival da Canção de 2000. Como orquestrador dos festivais recebeu três prémios de Orquestração, em 1982, 1989 e 1993. Dirigiu a Orquestra do Festival da Canção na Irlanda, em 1993, com a canção "Cidade até ser dia", interpretada por Anabela.
Luís Martins é professor titular de contrabaixo no Conservatório Regional de Setúbal e frequenta o último ano de mestrado em Ensino de Contrabaixo Clássico, na ESART - Escola de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Gravou os discos "Recantos", dos Ronda dos Quatro Caminhos, 1996, e "Entre Marés", dos Piratas do Silêncio, 1992.
Foi baixista em alguns concertos com Mafalda Veiga em 1993. Participou no 1.º Encontro Nacional de Contrabaixo, sendo o
Master Class principal dado pelo Professor Yuri F. Axenov, e participou em aulas particulares em Madrid com o professor Ludwig Streicher.

EDUARDO RAMOS
CARLOS MENDONÇA


Eduardo Ramos tem dedicado a vida artística à cultura árabe, sendo considerado embaixador da música árabe. Eduardo é cantor, compositor e executante de alaúde árabe, tocando também viola, flauta, gambry (Marrocos), zukra (Tunísia) e instrumentos africanos. Músico autodidata e multi-instrumentista, é também compositor, tendo 11 discos gravados e realizado concertos na Europa e África. Atuou em vários festivais, tais como Festival Internacional Des Cordes Pincées, em Rabat, e no Festival Internacional das Músicas Sagradas do Mundo, de Fez, Festival Otôno Sefardi e Festival Internacional de Música Sefardi, em Córdoba, entre outros. Acompanhou com o alaúde o grande poeta palestino Mahmoud Darwich, declamando poesia no Convento da Arrábida e Centro Cultural de Cascais.
Carlos Mendonça , músico multi-instrumentista, percussões, guitarra, voz. No seu percurso passou pela música do mundo, teatro musical e música de fusão de vários estilos. Começou a tocar flauta transversal como autodidata, tendo passado por vários professores e formação nas vertentes do clássico, jazz e hindustani.

VON CALHAU!

Von Calhau! é o nome artístico da dupla Marta Ângela e João Alves que, ao longo dos últimos dez anos, tem vindo a desenvolver um fecundo trabalho de colaboração nas áreas da música e das artes visuais, com ramificações e cruzamentos multidisciplinares, que se vai manifestando em concertos e performances, na edição de discos, na realização de filmes e vídeos. Com recurso a esses diferentes meios, e explorando constantemente a miscigenação de referências e elementos das mais diferentes extrações, os Von Calhau! têm vindo a construir um imaginário e uma cosmogonia muito próprios, esotéricos e sincréticos, a partir dos quais interrogam a nossa condição no mundo, ao mesmo tempo que averiguam o sentido da colaboração inerente a tudo aquilo que fazem.

UM CORPO ESTRANHO

Um Corpo Estranho são Pedro Franco e João Mota. Conhecem-se desde a adolescência e passaram por várias bandas até formarem Um Corpo Estranho, em 2009. Em 2013 integraram a coletânea Novos Talentos FNAC e compõem a banda sonora para o espetáculo "A Almofada da Paula", inspirado na obra da pintora Paula Rego, que se estreou na Casa das Histórias, em Cascais. Editam o álbum de estreia em 2014 e, em 2018, o projeto setubalense editou em formato digital a banda sonora para a peça de teatro físico/bailado “Qarib”, produzida pela companhia de bailado Passos e Compassos. Desde então editaram mais três LP e tocaram com inúmeros músicos.

DISRUPTION ENSEMBLE

A convite do município de Setúbal para desenvolver uma residência artística, a Associação Disrupção, através de João Silva e André Hencleeday, formou o Disruption Ensemble com alunos do Conservatório Regional de Setúbal com o objetivo de apresentar a criação de uma banda sonora para as diversas curtas-metragens da série Alice Comedies, inserido num workshop de criação musical no âmbito do Festival Film Fest.
João Silva é trompetista, professor e investigador. A carreira, eclética e multifacetada, centra-se particularmente na esfera da interpretação do repertório contemporâneo do instrumento, tendo tocado em alguns dos mais importantes festivais e salas de concerto por toda a Europa.
André Hencleeday é um performer e compositor. Atua e grava regularmente com ensembles no domínio da música improvisada, trabalhando regularmente com Ernesto Rodrigues. Foi assistente de Miguel Azguime no O’Culto da Ajuda. Mais recentemente, estreou-se como solista na peça Inferno de Nuno da Rocha, com o Coro e Orquestra Gulbenkian na Fundação Calouste Gulbenkian.
Conservatório Regional de Setúbal, fundado em 1988, tem-se pautado ao longo da existência como um projeto de reconhecida qualidade artística, tendo desde a fundação o estatuto de utilidade pública. É dotado de autonomia pedagógica e ministra o curso básico de música, e os secundários de instrumento, de formação musical e de canto. Este estabelecimento ministra o ensino da música a milhares alunos, dos mais variados escalões etários, tendo contribuído para a sua formação cultural, artística e cívica.