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CINEMA PORTUGUÊS

MANOEL DE OLIVEIRA

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Música e musicado ao vivo
SENSIBLE SOCCERS
André Simão . baixo, guitarra
Hugo Gomes . sintetizadores e programação
Manuel Justo . sintetizadores
Jorge Carvalho . percussão
Sérgio Freitas . teclados

"MANOEL"

“Manoel” resulta do trabalho da criação de duas novas bandas sonoras para dois filmes de Manoel de Oliveira. O Universo do cineasta e a forma como olhava o Porto – a sua cidade, tão bem retratada nestas obras – funcionaram como pauta para o ritmo e ambiente de uma série de composições que serão apresentadas em formato cine-concerto, em diálogo com os filmes. Este diálogo assume diferentes contornos ao longo do caminho: por vezes a música passeia no cinema, ao seu passo e no seu tempo, como vento pelas costas. Outras vezes invade-o, impondo uma nova leitura, qual vendaval hostil. A memória – desta feita, a da(s) cidade(s) - volta a ser mote fundamental.

 

"É aliás disso que eu gosto em geral no cinema: uma saturação de signos magníficos que se banham na luz da sua ausência de explicação. É por isso que eu acredito no cinema."

In Manoel de Oliveira em conversa com Jean-Luc Godard

Libération, setembro de 1983)

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O Pintor e a Cidade

Manoel de Oliveira, POR, 1956, 26 min.

A primeira obra que Manoel de Oliveira realiza a cores, e em que pela primeira vez utiliza planos propositadamente mais longos e apresenta-nos o Porto através das aguarelas do pintor António Cruz.

 

O artista sai do seu atelier e percorre a cidade. As imagens reais alternam com as impressões estéticas que o artista vai registando nas suas telas, numa terna homenagem à cidade e à criatividade.

 

O filme é uma simbiose artística entre dois grandes representantes das artes visuais.

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Douro, Faina Fluvial

Manoel de Oliveira, POR, 1931, 21 min.

Documentário sobre a cidade do Porto e o seu eixo principal: o rio Douro, que apresenta uma estética sofisticada e rigorosa que não se fica por uma pontual observação da realidade social.

 

Neste seu primeiro trabalho, experimentou uma outra forma de apresentar o real influenciado pelo cinema de vanguarda, e pelos trabalhos de Walter Ruttman, em especial a sua obra “Berlim, Sinfonia de uma Cidade”.

 

“Douro, Faina Fluvial” provocou um verdadeiro impacto entre a crítica da época, devido à sua inteligentíssima e veloz montagem e à beleza da sua fotografia.

 

Criticado pela crítica portuguesa e elogiado pela estrangeira, Oliveira acabava de entrar desta forma no mundo do cinema.

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